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Reflexões para a vida – Reflections for life

~ Rev. Dr. Honorio Theodoro

Reflexões para a vida   –  Reflections for life

Category Archives: Artigos em Português – Portuguese Articles

Eles nascem sabendo o quanto isto é precioso…

05 Friday Jun 2015

Posted by Rev. Dr. Honorio Theodoro in Artigos em Português - Portuguese Articles

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Alberto Santini, alegria era incontida, casal santini, Dra. Rose, felicidade contagiante, isto é precioso, karine theodoro, mateus 18:3, Nilda Santini, Santini, seminario presbiteriano do sul, temos dentro de nós, uma bicicleta, vovó çãozinha

isto é preciosoEra um tempo difícil. Eu e minha esposa aceitamos o chamado do Senhor para nos dedicamos ao ministério, servindo a Deus onde quer que Ele nos chamasse. Nos mudamos, e fomos para o Seminário Presbiteriano de Campinas, nos preparar para servirmos ao Senhor. Nosso sustento se resumia a uma pequena ajuda que nossa igreja podia nos enviar, uma pequena remuneração que recebíamos da Congregação onde nos dedicávamos aos finais de semana, e a ajuda de generosos irmãos, dentre eles, o casal Santini que adotou-nos como filhos, a quem aprendemos amar como nossos próprios pais.

Karine TheodoroNossa primeira princesinha, a Karine, já havia nascido, nossa segunda princesinha, a Aline, estava a caminho. As dificuldades financeiras eram desafiantes. Nesta efervescência de mudanças, Karine adoeceu seriamente a ponto de pensarmos que perderíamos nossa princesinha. Foram meses de choro e oração intensa. Por fim, por uma graça divina, encontramos a Dra. Rose, um anjo de Deus que cuidou de Karine com amor de mãe. Recuperada, como se nunca tivesse estado doente, Karine tornou-se uma criança ativa e serelepe como qualquer outra criança, e queria muito ganhar uma bicicleta. Nossa situação financeira não permitia tal extravagância. Por fim, dias antes de completar seus três aninhos, a avó materna nos enviou um dinheiro para comprar a tão desejada bicicleta. Ansioso, peguei um ônibus e fui compra-la. Findei por trazê-la mesmo no ônibus com muita dificuldade, tal era minha ansiedade de ver seus olhinhos brilharem de alegria. Coloquei a caixa no meio da sala e chamei Karine, que brincava com seus amiguinhos na campo de futebol do Seminário. Mostrei-lhe a caixa e disse que ali estava o presente da vovó çãozinha, como ela assim a chamava. Para minha frustração, ela abriu a caixa, olhou rapidamente e exclamou: “Ah, é uma bicicleta”. Rapidamente, e sem maiores cerimônias, retornou para brincar com seus amiguinhos.

Dias depois, cheguei para almoçar, cansado das madrugadas de estudos. Almocei, e deitei-me para descansar os parcos 30 minutos que tinha, antes das aulas da tarde. Karine pulou na cama e com os olhinhos brilhando de alegria me convidou euforicamente: “Pai, vamos brincar de pular na cama?” Era sua brincadeira favorita. Tentei em vão, convence-la de que eu estava muito cansado e que brincaria outra hora. Sua insistência me fez esquecer o cansaço e concordei, sob a condição de ser 10 minutos de brincadeira e 20 de descanso. Seus olhinhos brilharam como estrelas do céu, sua alegria era incontida, e sua felicidade contagiante.

Brincamos, e retornei à sala de aula pensando naquele singular momento de alegria. Minha mente vagava entre as duas cenas: a da bicicleta e os pulos na cama. Descobri naquela tarde, que graças a Deus, minha filha ainda não havia aprendido com os perversos adultos o valor de coisas, mas permanecia com suas convicções infantis com as quais nascemos, com a verdadeira percepção do que realmente é preciso. Por isso o Mestre nos ensinou: “[Jesus] chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: “Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus.”[1]. Que façamos renascer todos os dias, a criança latente que temos dentro de nós. Que Deus nos abençoe!

[1] Evangelho de Mateus 18:2,3 (NVI)

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Pessoas bem sucedidas e a “teachability”

04 Thursday Jun 2015

Posted by Rev. Dr. Honorio Theodoro in Artigos em Português - Portuguese Articles

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ávido a aprender, chaves para o sucesso, filósofo pré-socrático, Heráclito, Ledo engano, pai da dialética, precioso legado, Primeira Igreja Presbiteriana de Ponta Grossa, Rev. Josué Jorge, teachability

Hoje pela manhã acordei pensando numa possibilidade impossível, desculpem-me o trocadilho. Não me considero uma pessoa mal sucedida na vida. Considerando o ponto de partida de minha vida e onde cheguei até agora, sou muito grato a Deus pelas minhas conquistas. Muitas delas, absolutamente impensáveis para um menino pobre, nascido na zona rural de Mimoso do Sul, e décimo filho de um caminhoneiro que lutou herculeamente para criar sua prole. Por outro lado, tenho consciência de que poderia ser muito mais bem sucedido na vida, se aprendesse logo cedo o quanto a “teachability” pode nos tornar pessoas vitoriosas. Desculpem-me o anglicismo, mas parece-me que esta palavra não encontra uma correlata no nosso rico português, que possa expressar a força que elateachability tem inglês. Teachability é a capacidade que podemos desenvolver de ter vontade de aprender, ser dócil aos ensinamentos dos mestres, e estar sempre pronto e ávido a aprender. Esta habilidade é uma das mais importantes chaves para o sucesso.

A vida só nos permite viver uma única vez, cada situação. Heráclito, o pai da dialética, filósofo pré-socrático afirmou: “Um homem não entra duas vezes no mesmo rio”. Da segunda ou próximas vezes, será um outro homem e um outro rio. Nós vivemos um processo constante de mudanças e o mundo ao nosso redor é dinâmico, tudo muda constante e rapidamente. Estas duas variantes nos obrigam a estar sempre aprendendo, pois o que sabíamos ontem já não serve muito para hoje e muito menos para amanhã.

“Aquele que quer aprender gosta que lhe digam quando está errado; só o tolo não gosta de ser corrigido”.[1] Aprender, exige de nós certa disciplina e decisões intencionais.

Em primeiro lugar, precisamos estar abertos à possibilidade de estarmos errados. A arrogância daqueles que se acham sempre com a razão, embrutece o conhecimento e enrudece a mente. Nosso instinto humano sempre nos induz à fechar nossos ouvidos aos diferentes, e é exatamente na diferença de opiniões que aprendemos e crescemos. Os iguais não nos acrescentam nada ao que já temos. A diversidade é rica, e nos ensina.

Precisamos também, considerar com atenção os conselhos daqueles que já passaram pela estrada que nós estamos passando. A vida é uma longa estrada que não tem retorno, ela não nos permite pisar os mesmos lugares já pisados. Quantas vezes lamentamos “ah, se eu pudesse voltar atrás…” Lamentar jamais nos fará voltar atrás, mas há pessoas que já trilharam o caminho pelo qual estamos passando, e podem nos ensinar sobre suas curvas e perigos. A experiência é um precioso legado daqueles que estão à nossa frente na estrada da vida. Aprender com os mais velhos não nos custa nada, apenas requer de nós humildade e interesse.

Precisamos ainda reconhecer que todos tem o que nos ensinar, todo tempo temos algo a aprender e todo aprendizado é útil. Estes são os “todos” daqueles que são teachable. Aprendemos coisas importantes com pessoas com quem ninguém espera aprender. Por mais simples que alguém seja, sempre tem algo a ensinar. Algumas pessoas acham que já viveram muito e que sabem tudo. Ledo engano, vivemos e morremos aprendendo. Aprendi isso com uma saudoso amigo que já está com Jesus. Rev. Josué[2] entrou na minha classe, no primeiro dia do curso de Homilética que eu iria ministrar. Constrangido eu interpelei: “Reverendo o senhor deveria estar aqui ensinando.” Ele sabiamente respondeu: “Não, eu tenho muito que aprender, quem acha que sabe tudo não aprende nada. ”Todo aprendizado é útil, senão hoje, o será amanhã. Meu velho pai, em sua simplicidade dizia que tudo que aprendemos, um dia precisaremos.

Se os anos voltassem eu queria aprender mais; queria errar menos e chegar mais longe do que já cheguei. Eis ai o segredo de quem vai mais longe. Thomás Edison sintetizou assim: “Mostra-me um homem cem por cento satisfeito e eu mostrar-te-ei um fracassado.”

[1] Rei Salomão em Provérbios 12:1 (NTLH)

[2] Rev. Josué Jorge foi pastor emérito na Primeira Igreja Presbiteriana de Ponta Grossa.

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Resiliência que vence o mundo!

03 Wednesday Jun 2015

Posted by Rev. Dr. Honorio Theodoro in Artigos em Português - Portuguese Articles

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Administrar emoções, Analisar o ambiente, circunstâncias adversas, Conectividade, Dominar impulsos, Empatia, interdependência, lidar com problemas, Otimismo, resiliência

A vida nos expõe constantemente à ambientes e circunstâncias adversas. As pressões e obstáculos que a vida nos reserva são inevitáveis e intransferíveis. Querendo ou não, elas estarão diante de nós, e teremos que enfrenta-las. O que difere as pessoas são como elas reagem à tais ambientes e circunstâncias adversas. ResiliênciaA psicologia positiva, um ramo da psicologia que desenvolveu-se nas últimas duas décadas, tem trabalhado este tema e desenvolveu o conceito de “resiliência”, definido como a capacidade do indivíduo de lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas, choque, estresse etc. Embora este conceito seja apresentado como uma novidade dentro da psicologia moderna, o Evangelho de Jesus já apresentou com muito clareza este conceito de bem estar da vida. Ninguém, mas do que Jesus, viveu e ensinou tão intensamente este conceito da “resiliência”. O apóstolo Paulo, como seguidor dos ensinos de Jesus, após sua conversão viveu fortes pressões e adversidades. Em sua segunda carta aos Coríntios ele descreve um pouco das adversidades que viveu: “Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos. Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez. Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas” (2 Coríntios 11:24-28). Paulo, podia dizer com toda autoridade que ele sabia, na prática, como é viver “resiliência”. A despeito de tantas adversidades ele conclui, escrevendo as Romanos: “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou”. (Romanos 8:37). E, é da prisão que ele escreve a carta aos Filipenses, na qual ele nos revela o segredo de suas vitórias. Paulo estava preso. Pesava sobre sua cabeça uma sentença de morte. Estava passando necessidades; talvez, até fome. Ainda assim, declara estar contente! Qual o seu segredo? Onde ele encontra tamanha força e coragem? Ele mesmo afirma: Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4:12,13). As palavras de Paulo nos revela que resiliência tem passos que precisam ser trilhados por aqueles que querem viver “contentes em toda e qualquer situação”.

Em primeiro lugar, isto é um aprendizado – aprendi, afirma o apóstolo Paulo. Este aprendizado envolve três áreas da vida: administrar emoções, dominar impulsos e analisar o ambiente.

Administrar emoções – Meu sábio pai sempre me lembrava de que o coração foi posto abaixo da cabeça, para nos lembrar de que ele não pode dominar nossas ações. O profeta Jeremias diz: Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer? (Jeremias 17:9). Conhecer bem o nosso coração e saber como ele reage à diferentes situações é um fundamental para alcançarmos uma vida feliz em qualquer circunstância.

Dominar impulsos – Nunca tome decisões enquanto a poeira está alta, dizia meu sábio e velho pai. As reações impulsivas sempre nos levarão à caminhos mais difíceis ainda. Paulo em Gálatas 5:23 apresenta o domínio próprio com fruto do Espírito de Deus, em nós. Em certo sentido, todo pecado contra Deus e contra o nosso próximo está associado à ausência de domínio próprio.

Analisar o ambiente – Quando identificamos precisamente as causas dos problemas e das adversidades presentes no ambiente, podemos nos colocar em um lugar mais seguro ao invés de permanecermos em situação de risco. Jesus, constantemente se movia considerando o ambiente ao redor de Si. O apóstolo João disse: “Depois disto andava Jesus pela Galileia; pois não queria andar pela Judéia, porque os judeus procuravam matá-lo.” (João 7:1). Uma boa e criteriosa análise do ambiente nos dará uma correta direção para seguirmos diante das adversidades. Algumas vezes precisamos recuar; outra vezes precisamos buscar um outro ângulo de abordagem. Mas isso só será possível com uma criteriosa análise do ambiente no qual vivemos.

Em segundo lugar, é uma atitude – viver, explica o apóstolo Paulo. Esta atitude precisa ser orientada por três princípios: Empatia, conectividade e otimismo.

Empatia – Tudo fica bem mais fácil quando nos colocamos no lugar dos outros e entendemos suas razões. Empatia é a capacidade de compreender o estado emocional dos outros (emoções e sentimentos) e assim incorporar, de certa maneira em nós, suas emoções. No maravilhoso Sermão do Monte Jesus nos adverte: “tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhe também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mateus 7:12). Paulo conclui: “…alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram.. (Romanos 12:15).

Conectividade – O ser humano é um ser social e a maioria das soluções das nossas adversidades depende da nossa capacidade de saber utilizar nossa rede de relacionamento para soluciona-las. A interdependência é um princípio enfatizado por Paulo, quando ele compara a Igreja ao corpo humano. Ele tem vários membros com funções diferentes, mas todos cooperam para o bem uns dos outros.

Otimismo – Otimismo não pode ser um sentimento leviano e inconsequente. O otimismo só será sadio e eficaz se sustentar-se na fé em Cristo. Por isso o apostolo Paulo conclui: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Nosso otimismo preciso alicerçar-se no fundamento correto: “Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para o Pai” ( João14:12). O otimismo cristão não é uma euforia vazia e leviana. O otimismo cristão alimenta a confiança de que as coisas podem ser diferentes e que o futuro pode ser melhor quando confiamos em Deus. O otimismo cristão nasce da fé Naquele que tudo pode e que nada lhe é impossível.

Como cristãos, como qualquer outro ser humano, nós passaremos por adversidades na vida, da fome à fartura; da humilhação à honra; da escassez à abundância. Mas é possível aprender a manter-nos em serenidade e no controle de toda e qualquer situação. O nível de nossa resiliência será proporcional ao grau de comunhão que mantemos com Deus, através de Cristo Jesus.

A plenitude deste aprendizado só será possível como resultado de uma íntima e profunda relação com Deus nosso Criador e Cristo nosso Senhor. Que assim Deus nos abençoe!

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A Jamanta me ensina como fazer amigos

03 Wednesday Jun 2015

Posted by Rev. Dr. Honorio Theodoro in Artigos em Português - Portuguese Articles

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Amigos, bom humor, fazer amigos, Jamanta, simplicidade, xodó da familia

Jamanta é o xodó da família. Nossa cadelinha que apesar de não ter completado ainda dois anos, faz jus ao nome. Grandona e meio desengonçada ela cativou toda a família e os amigos da famíliaDSC_0154. A princípio não foi assim tão bem recebida, e chegou na família por um acaso. O Asaph Muradas, amigo do meu genro, a encontrou exatamente numa movimentada highway, com apenas poucas semanas de idade. Sem onde ficar, acabou sendo “hospedada” na casa de meus filhos Aline e Celídio. Com poucas semanas cativou a todos com seu jeito todo especial. Não entendo muito de “psicologia” canina, muito menos sou especialista no assunto, mas Jamanta é um animal muito especial. Passei a observa-la e confesso que aprendi importantes lições de vida com ela. Ela possui uma especial facilidade de fazer amigos, quer no reino animal, quer nas relações humanas. Pode parecer jocoso, mas tenho uma “santa” inveja do seu jeito de ser. Pode rir, eu também me pego rindo de mim mesmo, quando isso me passa pela cabeça. Gostaria de ouvi-la sobre sua facilidade em fazer amigos. Na impossibilidade deste nível de comunicação, passei a aprender com seu exemplo. Eis aqui, algumas das minhas conclusões:

1) Ela é sinceramente interessadas nas pessoas e seres vivos ao seu redor – Não importa quem seja, ou o que possa oferece-la de vantagem, Jamanta gosta de estar perto das pessoas. Quando estou cortando a grama, suado, sujo e sem nada que lhe possa ser vantajoso, ali está ela, me acompanhando todo tempo. Ela parece gostar de estar junto das pessoas, apenas por estar, sem esperar recompensas. Claro, nenhum cachorro resiste ao um “treat” ou a uma comida cheirosa. Ela, sem cerimônia, demostra seu sincero interesse neles.

2) Persistente em fazer amigos – Feisty é a nossa pequena “chihuahua long hair” de 5 anos. Ela faz jus ao seu nome. Feisty em inglês significa “enérgica, corajosa, beligerante, pronta para permanecer e lutar”. Apesar de muito queridinha de todos nós, Feisty é meio rabugenta, ranzinza, e um pouco antissocial. Observo as duas e vejo o quão Jamanta é persistente em tentar conquistar a amizade de Feisty. Todas as vezes que ela se aproxima na tentativa de brincar e se divertir, a pequena Feisty rosna, prenunciando que não está muito aberta a amizade. À despeito disto, Jamanta não desiste. Depois de quase dois anos de convivência um tanto árida, ela persiste tentando construir laços de amizade com Feisty.

3) Um especial bom humor – Todos gostamos de estar perto e de ter amigos bem humorados. O bom humor cativa e atrai boas amizades. Nossa Jamanta parece estar sempre de bem com a vida. O seu longo rabo agitando-se anuncia sua alegria todo tempo. Diariamente sou eu que abro sua “casinha” pela manhã para ela sair e fazer suas “necessidades”. Seus primeiros movimentos do dia é dar uma boa espreguiçada, com o que parece estar dando bom dia para a vida. Cada dia parece ser o melhor dia da sua vida, sempre alegre e brincalhona ela revela seu constante e incomparável bom humor.

4) Simplicidade – Seus dois brinquedos prediletos é uma bola rasgada e um skate quebrado ao meio. Ela é capaz de passar horas e horas brincando com eles. Ela não precisa de muita coisa para ter seus momentos divertidos e felizes. As vezes tenho a impressão que ela é tão simples que chega a ser simplória. Não são raras as vezes que ela é carinhosamente adjetivada de “tonga”, por muitos dos “seus amigos”. Sua simplicidade é simplesmente cativante.

A vida é uma grande ironia. Vivemos cercados de sábios e entendidos que se desdobram nas vãs tentativas de conquistar amigos, enquanto isso, Jamanta em sua simplicidade, descobriu o segredo: tudo é muito mais simples do que parece. Por isso nos disse o Mestre: “Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos simples” (Mateus 11:25). Que Deus nos abençoe

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